REEXAME
NECESSÁRIO. ACIDENTE DO TRABALHO. FRATURA DO PUNHO ESQUERDO EM VIRTUDE DE
QUEDA. PRELIMINARES. DECADÊNCIA. PRESCRIÇÃO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DA CONDIÇÃO
DE ACIDENTADO. INEXISTÊNCIA DE NORMA ACIDENTÁRIA PROTETIVA DO TRABALHADOR RURAL
À ÉPOCA DO FATO. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. CUSTAS PROCESSUAIS. Inocorrência
da decadência no caso dos autos, aplicando-se à espécie o art. 103, combinado
com o art. 104 da Lei nº 8.213/91, atingindo a prescrição qüinqüenal
tão-somente as prestações devidas nos cinco anos anteriores à data do exame
pericial que atestou a incapacidade do autor. Precedentes da Câmara.
(...omissis...) O fato de a Lei nº 6.367/76, em vigor à data do fato, não
estender o auxílio-suplementar ao trabalhador rural, não significa que o
benefício do auxílio-acidente, instituído posteriormente e que estendeu seus
efeitos ao trabalhador rural, não possa ser aplicado àquele fato pretérito,
pois as conseqüências do acidente permanecem. Aplicação da lei mais benéfica.
Precedentes do STJ. Preliminares rejeitadas. (...omissis...) SENTENÇA
CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO. (Reexame Necessário Nº 70005273388, Nona
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Adão Sérgio do Nascimento
Cassiano, Julgado em 02/04/2003)
Nenhum comentário:
Postar um comentário